O número de motocicletas cresce a cada dia nos grandes centros urbanos.

É um meio de transporte rápido, que tem um ótimo custo-benefício. No entanto, o fato dos motociclistas ficarem com o corpo exposto torna seus percursos mais arriscados e aumenta a necessidade de atenção. Ainda existe o agravante para aqueles que fizeram da motocicleta um instrumento de trabalho e precisam usá-la diariamente.

Dados de 2019 no Estado de São Paulo, por exemplo, apontaram que motos geraram 80% das internações em acidentes de trânsito. É por isso que as medidas de prevenção, a prática de uma pilotagem defensiva e o uso dos equipamentos de segurança são tão importantes para motociclistas. Neste post elencamos 4 dicas de segurança para motociclistas. Quer saber mais? Confira!

1. Capacete e outros acessórios

O uso do capacete não é apenas uma dica de segurança, mas uma obrigatoriedade do ponto de vista legal. Motociclistas e garupas sem capacete podem receber multas. Além de deixar vulnerável a região craniana, o rosto e o maxilar em caso de queda. Utilizar esse item de segurança diminui em 29% o risco de lesões fatais na região da cabeça e, em 67% a chance de traumatismos cranianos.

Os capacetes devem estar dentro da validade e ter o selo do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia), pois essa certificação garante a sua eficácia nos choques mais bruscos. O do tipo “coquinho” não é permitido nesse caso, pois não protege a nuca. Além disso, é importante usar calças e jaquetas resistentes, calçados reforçados e luvas, preferencialmente de couro.

2. Respeitar a sinalização

Os motociclistas devem seguir as mesmas leis de trânsito que todos os outros veículos automotores, ou seja, parar quando o semáforo estiver vermelho, obedecer às placas de “pare”, observar as preferências, só ultrapassar pela esquerda, entre outras.

Se infringir as leis, poderá ser multado por colocar a sua segurança e a de outras pessoas em risco. O estudo Segurança nas Rodovias Federais, publicado pelo Ministério dos Transportes em 2018, afirma que 53,7% dos acidentes são ocasionados por imprudência ou negligência humana, seja por desrespeito às leis ou por falta de atenção.

3. Manter-se visível

Como a posição do motociclista é de extrema vulnerabilidade, é preciso manter-se sempre visível e procurar evitar os pontos cegos dos carros e deixar os faróis ligados durante o dia e à noite. Para isso, o indicado é usar roupas claras ou chamativas para ser visto até pelos motoristas mais distraídos.

4. Ter cuidado ao frear

O momento da frenagem pode causar acidentes. Por exemplo, se estiver em alta velocidade e frear bruscamente, é possível que o veículo não consiga manter a estabilidade e derrape. É importante também ter atenção ao limite de velocidade e não ultrapassá-lo.

A dica é que tanto os manetes quanto o pedal sejam utilizados. Como, ao frear, o peso da moto cai sobre a roda da frente, e o motociclista corre o risco de perder o controle sobre o veículo. Ao acionar somente o freio da frente, a moto perde a aderência traseira.

Manter uma distância segura salva vidas e previne graves acidentes. Se o condutor está “colado” em um veículo e ele freia diante de um obstáculo ou imprevisto, corre o risco de, mesmo freando, chocar-se com ele. Essa possibilidade aumenta em altas velocidades. Portanto, quanto maior a velocidade, maior deve ser a distância do veículo à frente.

O trânsito comumente se torna um caos com chuvas e tempestades. Para o motociclista, as dificuldades aumentam. Isso porque, ao frear com o piso molhado, a probabilidade de derrapagem é enorme. É recomendado, nesses casos, andar em uma velocidade razoável para que não seja necessária a frenagem e para que haja uma diminuição gradativa da aceleração.

 

Fonte: www.meuportoseguro.com.br/