Em moto, escapamento também é coisa séria. Segundo especialistas, o desgaste acontece de acordo com o modo, tempo e intensidade de utilização ou até o tipo de combustível que se coloca.


No mercado para motos, ele afirma que há dois tipos, o original e o esportivo. A diferença é que o primeiro vem com catalisador – equipamento que filtra o ar – onde retém mais a fumaça e faz menos barulho e ecologicamente o meio ambiente agradece. Já o esportivo é o contrário. Não dispõe de catalisador, aumentando a saída de fumaça, já que o orifício é mais aberto, o cano é maior e a pressão do motor é mais acentuada, forçando a saída de óleo.

Entre eles, também existe a diferença entre o escapamento inox e o que vem com cobertura de plástico. O problema é que o primeiro esquenta muito e, às vezes, ao garupeiro mais desavisado, pode queimar as “batatas” da perna ao descer.

Dentre os cuidados que se deve ter, um deles é sempre estar verificando o reaperto da descarga no cabeçote e se a descarga não está furada. “Caso isto não esteja em equilíbrio, consequentemente, fará um barulho anormal”, diagnostica o especialista.

Em média, um escapamento original custa de R$ 100 a R$ 600. Esportivos: de R$ 400 a mil reais.

Para Claudizio Duarte, chefe de oficina, a vida útil deste equipamento varia. Vai depender muito de como o piloto usa sua moto. “Conheço pilotos que com um ano tem que trocá-lo, como existem aqueles que só trocam com dois anos”, diz ele.

´Há pilotos também que gostam de trocar seu escapamento original pelo o que “ronca”, ou seja, o esportivo. Claudizio conta que o processo é simples, já que é só abrir o bojo e aumentar a saída, tirando as proteções.

Entretanto, Augusto César, vendedor da Saga Motos, conta que quando o cliente opta pela troca numa moto zero-quilômetro, a fábrica retira a garantia, já que as características originais da moto foram alteradas.

Tempo

20 a 40 minutos é o tempo de espera para a troca de um escapamento. A peça pode variar de preço e tamanho, e de carro nacional para veículo importado

Preferência: Ao trocar algum componente do escapamento dê preferência à peças galvanizadas, pois a sua vida útil será maior

De olho: Sempre que possível, verifique os fixadores e abraçadeiras

Dsciplina: Realize uma revisão completa do sistema de escape do veículo ao menos a cada seis meses a fim de verificar o estado dos seus suportes e peças

Vazamento: Caso o escapamento esteja vazando gases ou quebrado, pode ser necessário apertar as abraçadeiras, fixar os suportes ou mesmo realizar a substituição de alguma peça

Substituição: O recomendado pelos especialistas é substituir o escapamento quando ele apresenta problemas como trincas ou furos, normalmente devido à fadiga do material ou à corrosão

 

Fonte: https://diariodonordeste.verdesmares.com.br/